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Sem leitos, médicos priorizam pacientes graves para vagas de UTI remanescentes

  • Arquivo/GovSP -

Situação crítica no Paraná

O estágio atual da pandemia do coronavírus, no qual faltam leitos de UTI para atender a demanda de pacientes no Paraná, impõe a médicos o dilema de priorizar quadros graves, ou com maiores chances de sobrevivência. Embora parte da rotina de intensivistas, a prática torna-se recorrente à medida que infectados pela Covid-19 ocupam metade das vagas disponíveis no Estado.

De acordo com a Sesa (Secretaria de Estado da Saúde), até sexta-feira (4), casos suspeitos ou confirmados de Covid-19 respondiam por 998 internamentos em unidades de terapia intensiva da rede pública. Somados aos 117 pacientes em vagas de UTI da rede privada, o total de quadros de alta complexidade chegava à 1.115. Ao todo, a rede paranaense tem 2.103 leitos de UTI habilitados.

Para manter estável a taxa média de ocupação, em meio à demanda crescente, o Paraná precisaria abrir 18 leitos novos todos os dias. De acordo com o diretor de Gestão em Saúde da Sesa, Vinicius Filipak, é uma conta que não fecha. 

"Em dado momento essa ampliação não será mais possível", disse ele ao Paraná Portal. "Quando isso acontecer, teremos duas ações. Primeiramente, priorizar os casos mais graves, aqueles que têm maiores chances de serem salvos, ou aqueles que não podem postergar o tratamento sob risco de morte. Esses são os primeiros a serem atendidos".

Paraná não tem mais médicos e enfermeiros para ocupar UTIs, diz Ratinho Junior 

"Nós estamos com profissionais da Saúde, desde março, trabalhando 24 horas por dia. Não adianta mais comprar respirador. Já compramos e dobramos o número de UTIs. Nós não temos mais médicos e enfermeiros para ocupar essas UTIs. Os profissionais de Saúde estão exaustos. Também em respeito a eles, é importante que você se cuide", disse o governador.

Angelo Sfair - Portal Paraná

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